No final da tarde desta segunda (18), o JM Digital conversou via telefone com o prefeito Gustavo Terra sobre o passaporte vacinal, medida que obriga a apresentação de comprovante de vacinação em determinadas atividades, consideradas de alto risco.
O prefeito Gustavo Terra discorda da vacinação obrigatória, mas concorda com a adoção do comprovante de vacinação em determinados ambientes:
- “A vacinação compulsória da comunidade, no meu ver, é ilegal. Não se pode obrigar as pessoas a tomar a vacina. Mas, a cobrança da obrigatoriedade da vacinação, de maneira indireta, é possível. Como, por exemplo, restringindo a presença de pessoas sem as duas doses em locais de maior fluxo, de maior aglomeração. Como eventos festivos, esportivos, de lazer, e exposições e feiras”.
Gustavo Terra ainda ressaltou a vacinação como mecanismo para impedir o contágio pelo coronavírus, e assim erradicar a covid-19 de Tupanciretã:
- “Concordamos com a cobrança das duas doses, posto que temos disponibilidade de vacinas para as pessoas. Caso não houvesse vacinas para todos, aí nosso entendimento seria diferente. As pessoas precisam entender que a necessidade de vacinarmos, no mínimo, 70% da população é muito grande, para que possamos expulsar a proliferação desse vírus da nossa comunidade de maneira definitiva”, afirmou.