Quem passava em frente à Igreja Matriz na noite do último sábado (23), percebia que a bela faixada da construção exibia uma mensagem em menção ao Dia Mundial de Combate à Poliomielite, data criada pelo Rotary International e comemorada no dia 24 de outubro.
Uma projeção com os dizeres “End Polio Now” (“Acabe com a polio agora”, em tradução livre) sobre um fundo vermelho alertava para a importância do combate à poliomielite, também chamada de paralisia infantil. A frase dá nome à campanha idealizada pelo Rotary International com o intuito de erradicar o vírus da poliomielite do planeta. A ação foi idealizada pelo Rotary Club de Tupanciretã Mãe de Deus
A campanha contra a poliomielite é uma das principais campanhas desenvolvidas pelos Rotary Club. Trabalhando em parceria com diversos grupos, como a OMS e a ONU, o Rotary já vacinou mais de 2,5 bilhões de crianças em 122 países, representando uma redução de 99,9% nos casos mundiais. Em 1985, o Rotary lançou a campanha PolioPlus, que já arrecadou 850 milhões de dólares para a causa.
No Brasil, a poliomielite foi considerada erradicada em 1994, através de campanhas de vacinação em massa. Até o desenvolvimento de vacinas contra a paralisia infantil, entre o final da década de 1950 e início da década de 1960, o Brasil registrava surtos da doença. A imunização contra a paralisia infantil deve ser realizada entre os primeiros anos de vida da criança. O esquema de vacinação é o seguinte: três doses da vacina injetável (aos 2, 4 e 6 meses de idade) e mais duas doses de reforço com a vacina oral: a famosa gotinha.
O vírus da poliomielite é transmissível por água e alimentos contaminados, ou por contato com secreções eliminadas pela boca das pessoas portadoras do vírus. Altamente contagiosa, a paralisia infantil pode causar fraqueza, perda da massa muscular, e, como o nome já sugere, paralisia das pernas. A doença não tem cura. Assim, a vacina é a única forma de combate à doença.