Após a cerimônia de abertura, foi o momento da Patrona Nazha Sayed proferir seu discurso. Ela foi antencedida pelo Ex-Patrono Belquer Lopes, que exaltou a 17ª Feira Municipal do Livro. A escritora Nazha Sayed fez um apanhado da leitura na história da humanidade, enfatizando a importância do conhecimento e intelecto, e aludindo a professoras que tiveram papeis importantes em sua vida:  

• “Devemos nos contextualizar no tempo e espaço, para sabermos o que fomos ontem, o que somos hoje, e o que nos espera para o futuro”, disse. 

Também apresentou o Poço Literário, projeto literário de sua autoria voltado para escolas, que foi realizado na cidade catarinenses de Balneário Camboriú: 

• “O Poço Literário é uma ferramenta para desenvolvimento da cultura e escrita em sala de aula”, explicou Nazha Sayed. 

• Sessão legislativa desta semana tem comentários sobre o Novembro Azul e sobre melhorias de infraestrutura urbana 

Então, Nazha Sayed iniciou a retrospectiva histórica da importância da escrita para o desenvolvimento da humanidade, tanto no contexto social, como pessoal e humanitário. Falou dos sumérios e a escrita cuneiforme, passando pelos gregos e romanos, e a importância social da literatura e da filosofia.

• “É uma honra ser patrona desse evento. Quero deixar alicerces fortes para que os futuros apaixonados pela leitura e escrita possam estar sempre com algo forte enraizado. Estamos preocupados em ter mais leitores e escritores. Também não podemos esquecer de Gutenberg, o pai da imprensa”, comentou a escritora, que também citou a canção Construção, de Chico Buarque. 

No mundo moderno, refletiu sobre a diferença entre escritores e escreventes, e o impacto da internet e do livro eletrônico nos métodos já conhecidos de se consumir literatura. Temas esses que foram pauta da roda de conversa do ex-patronos da Feira do Livro.

Roda de conversa discute livro digital e o impacto das plataformas digitais na leitura (Foto: JM Digital)

O mercado editorial com a introdução dos livros digitais, e as próprias plataformas digitais que facilitam a divulgação de obras de literatura foram assuntos que nortearam as reflexões do ex-patronos. O processo de renovação foi visto como natural, mas foi ressaltado que o texto deve se manter capaz de produzir intelecto: 

• “A preocupação que temos que ter é com a qualidade do texto e com a capacidade reflexiva que ele nos proporciona”, disse o ex-patrono Nilton Rosa. 

Ao final da roda de conversa, as autoridades receberam certificados.