Violinista André Castilhos durante apresentação. (Foto: JM Digital)
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A sexta-feira (5) de Feira do Livro iniciou em Tupanciretã tempo firme, apesar da alta presença de nuvens. A programação do dia iniciou com comentários felicitando a presença do público infantil e valorizando a importância da leitura desde a infância: “A cultura se dissemina pelos jovens, e os jovens são o futuro”, disse o secretário municipal da Cultura, Esporte e Lazer, João Flores.
Então, o vice-prefeito Márcio Dias proferiu algumas palavras (o prefeito Gustavo Terra está em viagem a trabalho):
- “Hoje estamos com cada vez mais acesso à informação, principalmente a juventude. Mas precisamos ter a base familiar. O outro sempre precisa de nossa ajuda, e é necessário que o jovem entenda isso. A Feira é uma disseminação do conhecimento e da forma de interpretarmos o dia-a-dia. Que tenhamos mais um excelente dia de Feira!”, disse.
Em seguida, foi a vez da fala da representante do Grupo Afro, Leni Mazoni:
- “Fundamos nosso grupo em 1988. Nossa cidade tem muitos negros, e para mostrar nossa cultura, temos de estar presente nos eventos. Queremos agradecer de poder participar desse espaço maravilhoso. Nossa luta não é fácil. Queremos mostrar nossa cultura, lembrando os nossos antepassados”, disse.
Os representantes da cultura dos municípios de Jóia, Quevedos, Júlio de Castilhos também se manifestaram:
- “A secretária não pode estar presente. Parabenizo a todos os envolvidos pelo excelente evento”, disse a representante de Joia, Giovana.
- “O tema “Leitura... sem limites para voar” foi muito adequado para esse momento de pandemia, em que estivemos reclusos dentro de casa e a leitura foi um refúgio para passarmos por esses dias tão difíceis”, afirmou a representante da cultura de Júlio de Castilhos, Marilurdes Rossato.
- “Falar em leitura nos alegra muito. Precisamos incentivar novos leitores, e criar espaços e momentos para pensarmos sobre nossos valores, para que não fiquem esquecidos. Precisamos despertar e presentear nossas crianças com momentos de arte, cultura e leitura”, falou a representante de Quevedos, Gicelia Flores.
Após a manifestação da patrona Nazha Sayed, André Castilhos fez uma execução de peças de música clássica, em duo de piano e violino. O músico, natural de Vitória, capital do Espirito Santo, começou a tocar aos cinco anos de idade, e, aos 18, já era professor. É técnico em Música pela Faculdade de Música do Espírito Santo. Depois do recital, iniciou-se a mesa-redonda formada pelos representantes da cultura dos municípios vizinhos: Joia, Quevedos, Júlio de Castilhos e Capão do Cipó.
Vale lembrar que a programação infantil continua até o final do evento: brinquedos infláveis, Ônibus do Saber e Kombi Teca estão à disposição da garotada.
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