No final da manhã desta sexta (12), o prefeito Gustavo Terra concedeu entrevista exclusiva ao JM Digital para tratar de três assuntos principais: asfaltamento de ruas na área central da cidade, obrigatoriedade do uso de máscara e compromissos em Porto Alegre.
Ao iniciar seu comentário sobre as obras de asfaltamento, Gustavo Terra ressaltou o número de obras de melhoria que vêm sendo feitas no município, tanto no perímetro urbano como na zona rural. Muitas delas, eram pedidos antigos da comunidade:
- “Quando anunciamos o asfaltamento da Av. Bortolo Fogliato, disseram que seria impossível, pelas condições de subsolo. É possível que, em alguma parte, o asfalto venha a ceder pelos caminhões que ainda passam. Mas, caso ceda, faremos de novo. Quero condições de trafegabilidade e uma avenida bonita”, disse.
Então, explicou pormenores da aplicação de asfalto na área central:
- “Temos de conhecer maneiras diferentes de fazer a mesma coisa. Eu tenho 1km de rua, com 8m de largura, e tenho dinheiro para asfaltar 500m de rua. Se eu pegar, esse 8m de largura e transformar em 4m de asfalto central, na pista de rolamento, eu consigo asfaltar o 1km com a mesma verba. Carro estacionado não precisa de asfalto. É uma maneira mais econômica de abarcarmos o maior número de munícipes. Nossos recursos financeiros são limitados”, explicou, ressaltando a economia de recursos buscando melhorias ao município.
O prefeito também esclareceu o motivo da atual aparência do asfalto aplicado:
- “Essa camada que está sendo atualmente colocada é a camada de perfilamento, que corrige irregularidades no pavimento anterior, que seria a base. A partir dela, vem uma camada de capa asfáltica de 4cm. Tenho uma equipe de engenharia qualificada. A empresa me garantiu que, no máximo em 15 dias, as obras estarão concluídas”, disse, ressaltando que a prefeitura está com mais de 100 projetos em andamento.
Com o decréscimo no número de casos e óbitos relativos à covid-19, motivados pela ampliação da vacinação, o uso obrigatório das máscaras vem sendo debatido no país. Gustavo Terra revelou movimentações no sentido da flexibilização do uso:
- “Semana passada, tivemos duas reuniões com a AMCENTRO, onde solicitei que pleiteássemos o fim da obrigatoriedade do uso de máscara em ambientes externos. A AMCENTRO concordou, e eu tive a incumbência de passar essa manifestação ao estado. Foi o que fiz ontem (quinta, 11), entregando a demanda pessoalmente para a secretária estadual de saúde. Porém, a deliberação da obrigatoriedade das máscaras foi feita a nível nacional, com aprovação do Congresso Nacional. Ou seja, quem decide é o governo federal. Irei me manifestar junto ao Ministério da Saúde para a quebra da obrigatoriedade. Estados e municípios que já adotam a não obrigatoriedade poderão ser punidos por descumprir lei federal”, disse, explicando que, em um ambiente externo, com pouca gente, não há motivo para uso de máscara, tecnicamente.
Durante a presente semana, Gustavo Terra esteve em Porto Alegre tratando de pautas que visam gerar melhorias para Tupanciretã. O gestor municipal então fez um resumo de suas atividades na capital gaúcha para informar a comunidade. A primeira pauta tratava de escolas localizadas em comunidades do interior:
- “Tive reunião sobre a escola Felix da Cunha, localizada em Santa Tecla. Estou com recursos e projetos para trocar instalação elétrica, construir novas salas de aula e também um ginásio. Porém, o local não está em nome do município, e as obras não podem ser realizadas. Assim, solicitei que a propriedade do terreno retorne ao município”, informou.
- “No caso da escola Maria Aleydah, temos contrato de cessão de uso até 2026. Pedi para ampliarmos a cessão para mais 25, 30 anos, para justificar o investimento que faremos. Também pedi ampliação da área do colégio, para ser construído ginásio de esporte”.
A regulamentação dos terrenos no Quadro do Frigorífico também foi assunto de reuniões na capital gaúcha:
- “Estamos avançando na questão do Quadro vir para o município. Haviam quatro hipotecas na escritura, travando o acesso à emenda para georreferenciamento de bairros da cidade. Falta apenas um banco nos liberar essa hipoteca. Fizemos reunião para darmos andamento nesse processo das escrituras. É tudo muito burocrático, mas a parte do município está pronta”, afirmou.