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Tupanciretã

José Domingos comenta impacto da estiagem na agricultura tupanciretanense

Engenheiro agrônomo ressaltou a diferença no desenvolvimento da soja entre o sistema de lavoura irrigada e aquele de sequeiro. Falta de chuva também traz consequências para a vegetação na área urbana

Publicada em 13/12/2021 às 12:15h

Leonardo Pinto dos Reis - Estudante de Letras


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José Domingos comenta impacto da estiagem na agricultura tupanciretanense
 (Foto: JM Digital)

A água é um dos principais componentes para o desenvolvimento de qualquer planta. Assim, períodos de seca como o que Tupanciretã vem enfrentando no momento, trazem consequências diretas para a agricultura, especialmente relacionadas ao crescimento saudável da cultura plantada.  

 

O engenheiro agrônomo José Domingos exemplifica essa situação ao comparar duas lavouras de soja: uma com irrigação, outra de sequeiro. Aquelas plantas que receberam água, se encontram desenvolvidas, enquanto as que recebem apenas água da chuva apresentam quase metade do tamanho esperado: 

  • "Muitas plantas não emergiram, pois nos últimos 32 dias receberam apenas uma chuva. O desenvolvimento é baixo, porque não há água. Porém, quando passamos para uma lavoura com sistema de irrigação, tudo muda e a situação é bem diferente. O Rio Grande espera por uma chuva nos próximos dias, para que a lavoura de sequeiro, muito maior que a irrigada, fique pelo menos mais equilibrada". 


Lavoura irrigada (à direita) apresenta plantas melhor desenvolvidas quando comparada à lavoura de sequeiro (à esquerda)
(Foto: JM Digital)

 

 

Porém, as consequências da estiagem ainda não foram contabilizadas: 

  • “Não sabemos os prejuízos. São situações que necessitam de avaliação in loco, pois temos mais de 900 propriedades com a cultura da oleaginosa dentro do território de Tupanciretã”. 

 

De qualquer forma, a espera por chuva é grande. Analisando dados de precipitação em Tupanciretã, José Domingos revela que as chuvas dos últimos três meses estão abaixo da média dos últimos 30 anos, o que faz com que o estoque de água no solo esteja baixo. Essa situação traz impactos diretos na lavoura, afetando também o plantio: 

  • “Como o solo do município tem variabilidade grande, ainda temos áreas por semear no município. Não se sabe se o acerto foi de quem semeou, ou de quem não semeou. A questão é que, ocorrendo a chuva, teremos uma avaliação técnica, e a semeadura será retomada de imediato nas áreas onde o plantio ainda não ocorreu”, informa José Domingos. 

 

 A crise hídrica não afeta apenas a agricultura. Na área urbana, vegetações e gramados também sofrem com a seca. Por toda a cidade, é possível observar grama amarelada e mesmo a copa de algumas árvores sinalizando a falta de água no solo. 


Canteiro central nas proximidades da Escola Antônio Silveira revela sinais da falta de chuvas no município (Foto: JM Digital)

 










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