A água é um dos principais componentes para o desenvolvimento de qualquer planta. Assim, períodos de seca como o que Tupanciretã vem enfrentando no momento, trazem consequências diretas para a agricultura, especialmente relacionadas ao crescimento saudável da cultura plantada.
O engenheiro agrônomo José Domingos exemplifica essa situação ao comparar duas lavouras de soja: uma com irrigação, outra de sequeiro. Aquelas plantas que receberam água, se encontram desenvolvidas, enquanto as que recebem apenas água da chuva apresentam quase metade do tamanho esperado:
Lavoura irrigada (à direita) apresenta plantas melhor desenvolvidas quando comparada à lavoura de sequeiro (à esquerda) (Foto: JM Digital)
Porém, as consequências da estiagem ainda não foram contabilizadas:
De qualquer forma, a espera por chuva é grande. Analisando dados de precipitação em Tupanciretã, José Domingos revela que as chuvas dos últimos três meses estão abaixo da média dos últimos 30 anos, o que faz com que o estoque de água no solo esteja baixo. Essa situação traz impactos diretos na lavoura, afetando também o plantio:
A crise hídrica não afeta apenas a agricultura. Na área urbana, vegetações e gramados também sofrem com a seca. Por toda a cidade, é possível observar grama amarelada e mesmo a copa de algumas árvores sinalizando a falta de água no solo.
Canteiro central nas proximidades da Escola Antônio Silveira revela sinais da falta de chuvas no município (Foto: JM Digital)