O Projeto Caixinhas na Casa, desenvolvido para ajudar famílias que tenham residência vulnerável às condições de temperatura, entregou a segunda cobertura térmica confeccionada com caixas de leite. O beneficiado foi o catador de materiais recicláveis José Carlos, que trabalha na Associação de Catadores.
- “Depois que as placas foram instaladas, já senti a diferença. Mesmo com o calor, de tardezinha já refresca. E quanto está friozinho, também aquece. O ar é diferente”, disse José Carlos, que também recebeu instalação de rede de energia elétrica em sua residência.
A secretária de Desenvolvimento Social e Habitação, Bárbara Terra, comentou sobre os benefícios do projeto:
- “Estamos realizando a entrega da segunda casa e já estamos desenvolvendo também o revestimento da terceira. Os primeiros beneficiados com as placas térmicas são os próprios integrantes da Associação de Catadores, com a qual fizemos uma parceria. O benefício que as placas trazem é a redução de 9°C de temperatura, tanto no inverno como no verão. Além de reduzir a poeira e o vento dentro das casas, agindo na diminuição dos problemas respiratórios”.
- “Posteriormente, faremos a seleção das famílias a serem contempladas com o Projeto. Quem tiver interesse em se inscrever, pode se dirigir à Coordenadoria de Habitação, no prédio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação. Haverá então avaliação do Assistente Social e do Coordenador”, explicou a secretária.
O administrador do Presídio Estadual de Júlio de Castilhos, Gabriel Moresco, detalhou as etapas do projeto:
- “Uma de nossas missões no Presídio Estadual de Júlio de Castilhos é trabalhar com a ressocialização dos presos. Então, com essas parcerias buscamos ações que viabilizem a formação profissional e a responsabilidade social e ambiental dos apenados. A atual gestão da administração de Tupanciretã demonstrou interesse no projeto e nos procurou para aderir ao programa. Essa iniciativa envolve a comunidade, que é fundamental no recolhimento das caixas de leite, e a prefeitura, que faz o deslocamento do material até Júlio de Castilhos. A partir daí, é com o Presídio: 10 apenados do regime fechado trabalham diariamente com esse projeto, desde a lavagem e limpeza das caixas, até o corte e a costura das placas. Cada placa é formada por 20 caixas de leite, que depois se tornam esse revestimento”.