Felizmente, durante a tarde desta segunda (17), a chuva voltou para Tupanciretã. Mas ainda assim, a escassez hídrica vem castigando a Terra da Mãe de Deus. Afetando não somente a agricultura, a estiagem também impacta o nível de água nos bebedouros utilizados pelas comunidades interioranas para abastecimento hídrico: está faltando água tanto para a criação de gado como para consumo humano.  

No enfrentamento dessa situação, o município vem fazendo ações de envio de água para as localidades do interior. Para falar sobre isso, o JM Digital conversou com a Coordenadora da Defesa Civil de Tupanciretã, Vânia Vendruscolo Lopes: 

• “A estiagem é crítica no município. Na quinta (13), fizemos vistoria em algumas comunidades (Corredor do Caiçá, Santa Tecla, São Domingos) junto do prefeito. Fomos ver a situação de abertura e limpeza de bebedouros. Na sexta (14), estivemos em outras localidades, junto da Secretaria de Agricultura”, disse. 

A falta de água motiva a necessidade de reparo ou de busca por novas fontes de água no solo. Assim, o serviço em bebedouros é uma das principais demandas: 

• “Há uma grande demanda para abertura de bebedouros. Entre limpeza e abertura de novos bebedouros, já realizamos cerca de 188 atendimentos, e temos mais 120 para atender. Recebemos ligações diárias. Tínhamos três retroescavadeiras fazendo esse serviço, mas uma das máquinas foi para revisão”, explicou a coordenadora Vânia, revelando o cronograma de trabalho das duas máquinas restantes: uma está atendendo o Assentamento Santa Rosa e irá em seguida para o Pôr do Sol; enquanto a segunda retroescavadeira, que trabalha no Assentamento Aliança, atenderá o São Domingos. 

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A falta de água para utilização humana na zona rural da Capital Estadual da Soja também é uma situação grave que está sendo atendida pela administração municipal: 

• “Levamos água para consumo humano para cerca de 31 famílias. O atendimento se dá duas vezes por semana, e soma cerca de 35 mil litros. Também estamos disponibilizando água para os animais de cerca de 10 famílias”, disse, citando Espinilho Grande, Santa Rosa, Coxilha Bonita, São Xavier e São Bernardo entre as localidades onde foi realizado o maior número de atendimentos. 

Vânia revelou ainda solicitações da Defesa Civil junto à União pedindo cestas básicas, água potável, combustível e maquinário. Segundo a coordenadora da Defesa Civil de Tupanciretã, até o momento não houve resposta da União. Porém, a partir de 22/01 será possível saber quais recursos foram encaminhados para Tupanciretã, informou.