O calor é um dos principais destaques no clima, e a estiagem segue “queimando” o solo tupanciretanense que está compreendida numa onda de calor intensa. Nos últimos dias, a base de dados automáticos do Instituto Nacional de Meteorologia localizada na matriz da Cooperativa Agropan registrou máximas de 38,5°C. No centro, o termômetro de rua chegou aos 39°C próximo às 15h30min., marcas dessa segunda-feira, dia 17 de janeiro, em Tupanciretã.
A chuva trouxe um pouco de alívio a sensação de abafamento, mas insuficiente para reestabelecer o desiquilíbrio climático que a forte estiagem vem causando para a agropecuária tupanciretanense, motivo de orgulho de uma economia local que é balizada na produção primária. O município já não figura mais entre os cem maiores do agronegócio brasileiro, pois neste ano, a seca segue gerando prejuízos podendo superar a safra passada também frustrada pelas chuvas irregulares.
A pancada de chuva de ontem ocorreu logo após o aviso emitido pela Defesa Civil Estadual divulgado através da internet, apesar da expectativa de possibilidade de temporal, a pancada de chuva gerou acumulado apenas de 2,5 mm e não ofereceu perigo, embora tenha provocado prejuízos em outros pontos do RS. Por dados divulgados pela Agropan, nesta manhã, a cidade limítrofe de Jari registou 32 milímetros, e, das 19 unidades, apenas seis registraram chuva, destaca-se Inhacapetum com 7mm.
Inacreditavelmente, o INMET indica máxima de até 41°C para hoje e amanhã, dia 19, e os prognósticos são desanimadores para quem não gosta do verão, pois há possibilidade de altas temperaturas por, pelo menos, até o fim de semana. A boa notícia é que deve chover na região a qualquer momento, pelo menos são os indicadores.