Reunião da Coordenação Regional de Educação da AMCENTRO foi realizada na Câmara de Vereadores de Tupanciretã
JM Digital entrevistou com exclusividade a presidente do Conselho Municipal de Educação e Cultura e vice-coordenadora regional da AMCENTRO, Alia Sayed Rodrigues
Publicada em 25/03/2022 às 19:21h
Jornal Manchete Tupanciretã Digital
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(Foto: JM Digital)
Nesta sexta (25), das 9h às 15h30, ocorreu reunião da Coordenação Regional da AMCENTRO no plenário da Câmara de Vereadores de Tupanciretã.
Pela manhã, foi realizada a formação A Importância e Competências dos Conselhos de Educação nos Espaços Municipais, através da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação do RS. Também foi disponibilizado espaço onde os docentes puderam esclarecer dúvidas a respeito de pautas educacionais e pedagógicas.
Na parte da tarde, os trabalhos envolveram o Ajuda Memória relativo a março de 2022.
Também durante à tarde, o Jornal Manchete Tupanciretã Digital, que esteve presente no evento, entrevistou a presidente do Conselho Municipal de Educação e Cultura, Alia Sayed Rodrigues.
De início, a profissional da educação comentou sobre o pioneirismo de Tupanciretã em sediar o evento:
“Momento educacional muito significativo para Tupanciretã. Nossa cidade, com o apoio da administração municipal, é pioneira nesse evento. Essas reuniões aconteciam, geralmente, em Santa Maria, e sempre se falou que os encontros poderiam ser realizados nos [outros] municípios. Então, levei a proposta ao secretário de Administração, Giovani Dalmás, que, de imediato, conversou com o presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Augusto. Ao ouvirem a pauta educação, não houve dúvidas: os dois concordaram em sediar o evento. Conversei também com a secretária de Educação, Rosani Didone, reuni o Conselho de Educação, e foi aprovada a ideia”.
Um dos assuntos tratados foi o modelo de escola cívico-militar:
“A questão da escola cívico-militar ainda está nascendo em muitos municípios. No encontro de hoje, contamos com 15 municípios, incluindo Tupanciretã. É um número expressivo e vimos vários posicionamentos. Há cidades que querem a escola e outras estão estudando a matéria. Existem diversos pontos: há a questão da criança que faz o processo seletivo, é aprovada, e não vai ter a vaga, pois a turma lotou”.
Alia Rodrigues também explicou o funcionamento dos educandários que aliam filosofias civis e militares:
“Hoje à tarde, tivemos a fala da diretora das escolas cívico-militares de Tupanciretã e Júlio de Castilhos. Foi explicado que se trata de um programa federal, que obedece a uma cartilha. Há uma proposta educacional onde o aspecto cívico é feito por parte dos profissionais da área pedagógica, e o aspecto militar é realizado pelos parceiros militares que passam por uma formação para trabalhar a criança na questão da disciplina e regramento. Aprovamos a escola, com a restrição de que a escola ainda não tenha os documentos finais da proposta político-pedagógica e o regimento escolar. Isso se dá devido ao pouco tempo de existência do educandário”.
Além disso, a educação nos tempos de pandemia fez parte das discussões do encontro:
“Toda a comunidade escolar terá de se readequar. É um momento novo da história, onde teremos de repensar a educação e trabalhar de maneira diferente. Inclusive, um dos temas que trabalhamos foi a reorganização da aprendizagem, pauta que também discutimos em Porto Alegre. Houve uma defasagem enorme na educação. As crianças ficaram muito tempo em casa”.
A presidente ainda comentou sobre a necessidade de se elaborar Plano de Orientação Pedagógica para o ano de 2022:
“Quando iniciou a pandemia, houve um Plano de Orientação Pedagógica com orientações para aquele momento, aprovado pelo Conselho de Educação. Em 2021, veio um novo plano. Agora, em 2022, em uma nova realidade: a Secretaria Estadual de Educação tem de nos apresentar um novo plano, e as escolas também, devem criar os seus planos”.