A Adat (Associação Defensora dos Animais de Tupanciretã) realiza um trabalho importantíssimo ao zelar pelos animais de rua do município. 

Porém, mesmo com o apoio do Poder Público, a missão da Associação vem apresentando um cenário bastante difícil. Com capacidade para 80 animais, a Adat atualmente atende cerca de 120. 

A presidente da Adat, Marina Paiva da Costa, conversou o JM Digital no último sábado, dia 18, e deu mais detalhes: 

• “Ultimamente, a situação está crítica, porque há muitos animais. O limite de animais que nossa sede comporta já foi excedido, e os animais não param de aparecer, todos os dias”. 

E há ainda a questão financeira. Os custos que a Associação precisa cobrir são maiores do que a receita: 

• “É difícil conseguir pagar os valores com veterinário, alimentação, funcionário e atendimento aos animais. A nossa verba não cobre um terço do total. Por exemplo, não temos veterinário. E isso faz muita falta. Pois todo animal que recolhemos na rua precisa de cuidados médicos. E aí temos que pagar pelos serviços. Então, fazemos campanhas de arrecadação, como pix solidário”, explicou (para ajudar a Adat via Pix, utilize a seguinte chave pix: 2898 387 0001 52 (CNPJ)). 

Além do apoio financeiro, há outras formas de ajudar: 

• “Seja com um lar temporário para os animais ou com trabalho voluntário, pedimos que a comunidade nos ajude. Manter a limpeza, a alimentação dos animais e a organização do local é um grande trabalho. E os funcionários já estão sobrecarregados, mesmo com a ajuda dos voluntários”, disse, informando que a Adat fica aberta a visitações das 7h30 às 11h30. 

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Outro cenário que a Adat precisa enfrentar são residências onde há muitos animais, muitas vezes, em condições precárias: 

• “Há situações de casas com 20, 30, 40 animais. Em muitos desses casos, as pessoas são acumuladoras de animais. Porém, se há a necessidade de recolher os animais, para onde eles irão, se a ADAT está lotada? Em parceria com a Veterinária Keisy Paloma, foram feitas castrações e aplicação de medicação”. 

Por isso, Marina reforça a importância da responsabilidade dos tutores nos cuidados com os seus animais: 

• “Pedimos que as pessoas se conscientizem a respeito dos animais. Se está com uma cadela no cio, dê a vacina, caso não possa castrar. Há também casos de donos que vão embora e querem que a ADAT recolha os animais. Mas a responsabilidade com o pet é do dono e não nossa. Infelizmente, aumentaram bastante os casos de irresponsabilidade dos donos e de maus tratos”.  

A presidente da Adat ainda destaca que a parceria com a comunidade é imprescindível para que a Associação siga prestando seu serviço, ressaltando que muitas opiniões acabam sendo feitas por desconhecimento: 

• “Muitos não conhecem o nosso trabalho, e acabam tecendo críticas que não são verídicas. Peço que a população visite a ADAT e continue ajudando, seja com doações ou com trabalho voluntário”, disse, informando ainda que o Castramóvel está atuando na Adat nesse primeiro momento.