- “Esse é um assunto extremamente importante. Nós, produtores, fomos contestados em nossas discussões, mas sempre provamos o que estávamos falando. Tupanciretã é um município marcado a nível nacional e mundial pelas posições que foram tomadas aqui em relação ao agro e a questões ambientais”, disse, iniciando a sua fala.
O público acompanhou o evento de modo presencial e também ao vivo no facebook do JM Digital. Foram muitos comentários na live do pioneiro em transmissões via internet na Terra da Mãe de Deus:
- “As pessoas têm de acordar. Entender o que está acontecendo. Não se deixar enganar. Não aceitar o domínio. Ter Deus no coração. Por Deus a frente de tudo. Sem Ele nada somos”, disse uma das espectadoras.
Ao que se seguiu, Almir Rabelo fez uma retrospectiva histórica da agricultura em Tupanciretã, destacando como a atualização dos métodos permitiu menor dano ao solo e melhores resultados:
- “Quem entende do meio ambiente é o produtor rural. Antigamente, quando usávamos o plantio direto perdíamos 10 toneladas de solo por hectare devido à erosão. Isso era um desastre ambiental. Quando começamos a parar de queimar a palha, deixando ela em cima do solo, eliminamos a erosão”.
Também destacou a importância da adoção da soja transgênica:
- “A soja transgênica causou uma revolução para o Brasil inteiro. Com a utilização dessa variedade, diminuímos os quilos de herbicida de 3,75 kg/hectare para 1,44 kg/hectare, o que também diminuiu os custos. Para cada quilo de carbono transformado em soja, são sequestrados 3,66 kg de CO2 da atmosfera”, disse Almir Rabelo relembrando fatos sobre o início da implantação dos transgênicos em Tupanciretã e os embates com os ambientalistas.
Falou ainda sobre a situação das Áreas de Proteção Permanente e das Reservas Legais:
- “Como essas áreas irão assegurar o bem-estar das populações humanas se não nos é permitido nem segurar um pouco de água quando há enchentes? Não há ninguém que preserve melhor o solo do que o produtor rural. Se você quiser produzir alimentos ou aproveitar o subsolo da Reserva Legal, não é permitido”, disse, questionando outros pontos do Código Ambiental.
Almir também fez um apanhado crítico das Conferências Climáticas realizadas no passado e também nos últimos anos:
- “Decidiram que o mundo tem que preservar 30% das florestas. Mas, se algum país já derrubou todas as suas florestas, não precisa plantar. O Brasil, por outro lado, como já tem a Amazônia, teria que compensar o resto do mundo, que não têm floresta”, disse, questionando essa proposição.
Em resumo, Almir Rabelo afirmou que a diminuição de carbono será nociva para o produtor rural:
- “A descarbonização da atividade agropecuária será uma atitude genocida. Não é verdade que há 122 milhões de pessoas passando fome no Brasil. O problema não é o alimento, mas sim a corrupção de quem leva o alimento a quem precisa”, disse o palestrante.
Para maiores informações, assista a live completa.
TODOS CONTRA A DENGUE