Tupanciretã vivenciou momentos de tristeza no domingo, dia 19 de março, por volta das 22h, no bairro Elizabeth, o silêncio da Rua Cel. Estácio Nascimento e Silva foi interrompido por disparos de arma de fogo. Logo, vizinhos correram para ajudar a jovem, de 15 anos, ferida pelo ex-companheiro. Ela foi levada ao Hospital de Caridade Brasilina Terra (HCBT), pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) e após encaminhada a Santa Maria. O jovem, de 21 anos, militar, acabou atentando contra a própria vida, alguns quilômetros de distância do local, na Avenida Rio Branco.
Nesta manhã de terça-feira, dia 28, o JM Digital conversou com a advogada Kaoma Oliveira, para buscar informações sobre o estado de saúde da vítima, além de tratar de outros temas relacionados ao assunto. Segundo a advogada, a condição de saúde da jovem é melhor que o esperado, justamente pelo pouco tempo de recuperação desde o dia do fato até aqui.
- “A situação dela está melhor do que o esperado pelo tempo. Faz uma semana e alguns dias. Ela está comendo já, ela está falando; ela tem consciência do que aconteceu e já está até planejando retomar a vida dela. A expectativa é que ela esteja com a gente logo”, diz a advogada.
Logo que o fato ganhou repercussão, inclusive na mídia estadual, amigos e familiares criaram campanhas para auxiliar a família no processo de recuperação da jovem. A advogada alerta para que os interessados em ajudar procurem se informar.
- "A família já está fazendo uma rifa, uma tia e uma prima já se organizaram. Também têm outras rifas que estão fazendo para ajudar a menor, então, o pessoal pode, sim, ajudar até para custear os gastos a despesas dela, dos familiares que estão tendo de vir e voltar, diariamente, de Santa Maria. Existem pessoas, sim, que estão se oportunizando do fato. Então, sempre procurem um familiar ou algum conhecido para saber se àquela rifa ou divulgação é verdadeira. Pois o pessoal se oportunizou e está criando algumas promoções informando PIX que não seja da mãe, ou do pai ou deu algum familiar, e isso é crime. Então vamos deixar isso bem claro", revela.
Questionada sobre como a família se prepara para receber a jovem e se eles já foram à polícia, a advogada respondeu:
- "A polícia é que vai responder, exatamente, o que aconteceu naquele domingo, sem mais especulações. A gente pede também que as pessoas respeitem o momento das famílias não só a família da menor como da outra parte, que está todo mundo nervoso ainda. O pessoal, às vezes, passa do limite, se excede, vai na casa das pessoas. Inclusive para os amigos que estão procurando sabe da menor e dos familiares, eles tiveram que mudar de local, mudar de residência, para poder recomeçar, também, pois o fato aconteceu na casa deles, e eles decidiram residir em outro local. Para quem quiser entrar em contato ligue antes, procure saber como eles estão antes, e não vão na casa da pessoa, porque é muito delicado esse momento como eu disse: não só para a família da menor, como para outra parte também", disse Kaoma.
A produção do site prepara o material em vídeo, para em breve, divulgar nas mídias do JM Digital. A Polícia Civil ainda investiga o caso.
TODOS CONTRA DENGUE