Neste domingo, dia 02, comemora-se o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, e para marcar a data, o Grupo de Mães Atípicas de Tupanciretã realiza uma carreata com saída em frente ao Monumento da Mãe de Deus, na Avenida Serafim Bravo.  

A data foi estabelecida no ano de 2007 pela Organização das Nações Unidas e ganha, a cada ano, mais atenção da comunidade tupanciretanense. O dia foi criado para mais pessoas conhecerem as condições do Transtorno Aspecto Autista (TEA) e, assim, evitar preconceito e proporcionar inclusão.  

Os sintomas surgem na infância, nos primeiros 5 anos, e seguem na adolescência e idade adulta. Geralmente as pessoas afetadas pelo TEAs têm condições como: epilepsia, depressão, ansiedade, comorbidades, hiperatividade e déficit de atenção. Intelectualmente podem ter deterioração profunda até altas habilidades cognitivas.  

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Franciele Silva, mãe de João Guilherme, de 04 anos, usou as redes sociais para descrever sobre a condição do filho. Citando que a luta por direitos e inclusão é diária.  

• “O autismo dói, destrói, machuca, anula, separa. O autismo também cura, transforma, capacita, fortalece e une. Você escolhe viver o luto do autismo ou alegria de renascer para um novo mundo. Eu escolhi renascer, e lutar transformar a dor em puro amor, porque não há luta e dor maior que o amor. João Guilherme, 4anos 8meses autista não verbal nível de suporte 3. A luta é diária do acordar ao deitar alguns dias mais calmos outros agitados, mas ele sabe que eu estou ali e sempre vou estar, meu amor é incondicional e supera qualquer crise”, escreveu.