A tragédia da morte dos adolescentes por disparos de arma de fogo ainda levanta muitas perguntas. Para esclarecer o contexto em que a situação ocorreu, a Polícia Civil de Tupanciretã realiza perícia no local coletando informações. 

Direto da Delegacia, o JM Digital conversou com o Delegado Anderson Riedel, que prestou maiores esclarecimentos: 

• “Por se tratar de dois menores, tratamos o caso como atos infracionais, sendo um de homicídio culposo e outro de suicídio. Mas não descartamos nenhuma hipótese, é a perícia que vai determinar como ocorreram os fatos”, disse. 

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O entendimento da ordem dos acontecimentos é um dos pontos da investigação: 

• “A princípio, houve um disparo, o deslocamento de um dos corpos, e então o segundo disparo. Então, não sabemos se foram apenas duas pessoas ou se houve mais alguma participação”. 

A descrição da arma utilizada também foi feita pelo policial: 

• “A arma encontrada junto aos corpos era um revólver, a princípio, calibre 38. Havia outras armas no local, que era um galpão atrás da residência. Mas, a princípio elas não tem envolvimento com o fato e também não sabemos se elas são de fogo”. 

Anderson Riedel também comentou sobre o local acertado pelos projéteis: 

• “A princípio, os disparos foram na região da cabeça. Mas maiores informações serão esclarecidas pela perícia. Tratamos a situação com muita cautela também por respeito aos familiares”, finalizou.

Após o triste acontecimento ocorrido nessa quinta, 18, no bairro Popular, em Tupanciretã, a Prefeitura Municipal decretou Luto Oficial de três dias. O caso das mortes dos adolescentes por disparos de arma de fogo tocou profundamente a comunidade, ainda bastante impactada com a notícia. Os adolescente tinham 12 e 13 anos.