Na manhã dessa segunda-feira, dia 03, o prefeito de Tupanciretã Gustavo Herter Terra (PP) assinou decreto municipal prorrogando intervenção no Hospital de Caridade Brasilina Terra (HCBT). Desde 2016, ainda no governo Carlos Augusto Brum de Souza (Guga), o município mantém vínculo com o único hospital da cidade, embora, sempre tenha realizado repasses, a intervenção chegou como solução, à época, para uma crise que poderia causar o encerramento das atividades.
“Felizmente temos essa possibilidade administrativa de renovarmos essa intervenção, por parte do município, ao Hospital Brasilina Terra, que é o hospital que faz parte da história de Tupanciretã, é um hospital que eu, inclusive, nasci. E quando o prefeito Guga decidiu intervir no hospital, a casa estava calamitosa. Os funcionários em barracas, acampados, em greve no pátio, sem receber salário há vários meses. Uma administração precaríssima, disse Gustavo Terra.
Atualmente, o município repassa, ao HCBT, média, de R$ 3,6 milhões ao ano, mas o investimentos acontecem em vários setores.
“Eu acredito que numa média histórica, aproximadamente, R$ 300 mil mensais, quase R$ 4 milhões. É mais de 3% do nosso orçamento direcionado ao hospital. A situação do hospital, hoje, é estável. Os problemas estão totalmente dimensionados, existem alguns passivos judicializados que são dívidas antigas, todas elas muito antigas, na grande maioria, dívidas trabalhistas, com a RGE [...] porque durante muito tempo o hospital também não pagava questões trabalhistas, enfim, não honrava com seus compromissos, coisas que hoje estamos honrando. Nós temos uma gestora contratada, é extremamente técnica”, revela o chefe do Executivo.
A intervenção prorrogada através do decreto municipal 6643/23, tem prazo de 180 dias. No fim de 2023 completa 7 anos de intervenção à casa hospitalar. Mas, o prefeito encerra com expectativa de que em breve o HCBT possa seguir sem a necessidade de mediação do Executivo Municipal.
“A nossa saúde avançou muito, evoluiu muito. Esse decreto de intervenção faz parte dessa evolução. Não vejo esse decreto como algo permanente, em algum momento da história futura, o nosso hospital deverá caminhar com as próprias pernas, esperamos que a pessoa que vai assumir o hospital filantrópico, seja uma pessoa do bem, uma pessoa bem-intencionada e não como alguns que passaram por esse percurso, que não tiveram esse espírito”.
TODOS CONTRA A DENGUE