O ano de 2023 está chegando ao fim e, com isso, o período de férias, momento de maior movimentação de pessoas. Embora os passeios sejam importantes para o descanso das famílias, o cuidado com a imunização precisa ser constante. Conversamos com a enfermeira Andrea Appel para saber como funcionará o atendimento nas salas de vacinação durante esse período e quais imunizantes são importantes. A coordenadora de imunização municipal também fez um balanço sobre as ações em 2023.
“Existem alguns lugares que, principalmente para quem vai viajar para o exterior, exigem a vacinação contra a ‘febre amarela’. Temos essa vacinação disponível em todos os postos. Vale lembrar que o Certificado Internacional de Vacinação não é emitido por nós. Realizamos a vacinação e colocamos os dados necessários na carteira de vacinação, mas a pessoa deve entrar no site gov.com.br para validar a vacinação. Além disso, alguns países exigem a vacinação contra a covid-19”, disse Andrea.
Andrea ressalta que a época de férias é um bom momento para as pessoas atualizarem suas vacinações. Mesmo com o escalonamento do serviço, a população poderá procurar as salas abertas para realizar a imunização.
"Neste mês de dezembro, a sala de vacinas da ESF1 (Marcial Terra) está fechada. A partir do dia 26 deste mês, ocorre a interrupção temporária do serviço de imunização do ESF 4 (perto do hospital). No mês de janeiro, o ESF da Pedreira e da Gaúcha, estarão em recesso. Já o Posto Central ficará sempre aberto. E em fevereiro, tudo volta ao normal".
Outra preocupação do setor, que precisa cumprir as metas determinadas pelo Ministério da Saúde, é a adesão da população às campanhas. Andrea cita como foi a procura durante o ano em Tupanciretã e pede desculpas por não conseguir atingir todas as escolas na vacinação contra meningite e HPV.
“As pessoas que procuram as salas de vacinas são sempre as mesmas. Tentamos ampliar nossa cobertura da vacinação contra o HPV e a Meningite nas escolas. E veja só o que aconteceu – inclusive, quero pedir desculpas à comunidade escolar –, no meio da vacinação, faltou vacina no Estado. Não sei se faltou a nível de país, a do HPV. Foi bem frustrante para nós. Ficaram várias crianças dos 9 aos 11 anos para quem ficamos devendo. Mas vamos voltar no próximo ano”, revela.
Tupanciretã conseguiu atingir as metas em alguns grupos, porém, segundo Andrea, estamos longe do estimado. Mas ela acredita que seja necessária uma revisão, pois, de acordo com o último Censo, houve uma redução significativa na população tupanciretanense. No entanto, a Secretaria Municipal de Saúde já está atuando para dirimir essa incongruência.
TODOS CONTRA A DENGUE