Em uma conversa recente com o Jornal Manchete Digital (JMD), o prefeito de Tupanciretã, Gustavo Terra, expressou preocupações sobre a coleta de resíduos na cidade. Ele destacou a impossibilidade da Administração Municipal realizar a coleta de resíduos, citando um ajuste com o Ministério Público devido a denúncias.
O prefeito Terra mencionou que teve contato com o CEO da AEGEA, empresa que comprou a Corsan. Ele expressou preocupação com a taxa cobrada pela empresa para esgotar uma fossa e transportar os resíduos para Santa Maria, um valor que ultrapassa R$ 1000. Terra argumentou que muitas pessoas não têm condições de pagar essa taxa, o que pode levar a um caos nas ruas com esgoto saindo para as ruas e pátios ou até mesmo entrando em algumas casas.
Além disso, o prefeito Terra discutiu o cronograma de investimento em infraestrutura de esgoto em Tupanciretã. Ele mencionou que conseguiu, no último aditivo que assinou, que a AEGEA construa 35% da rede de esgoto do município nos próximos 5 anos e chegue a 90% dessa rede nos 5 anos seguintes. Além disso, ele mencionou a construção de um centro de tratamento de esgoto entre Tupanciretã e Júlio de Castilhos e, com isso, o custo pode ficar em torno de R$ 400.
O prefeito Terra pediu ao CEO da AEGEA que o centro de tratamento comece a ser construído o mais rápido possível para que os caminhões não precisem viajar até Santa Maria. Ele também se ofereceu para ajudar na construção de tanques de decantação no local onde será a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE).
Por fim, o prefeito Terra expressou tristeza ao saber que algumas pessoas estão tentando passar para o município a conta desse problema. Ele reiterou que a prefeitura não tem nada a ver com a situação e expressou esperança de que a população entenda a complexidade do problema.
TODOS CONTRA A DENGUE