Fundada em 1977, a Escola Estadual de Ensino Fundamental Antonio Silveira, atualmente, conta com cerca de 360 alunos, do 1° ao 9° ano do Ensino Fundamental. Depois de o grupo participar de uma passeata na Avenida Vaz Ferreira, na última quarta-feira, na noite de ontem lotou o plenário da Câmara de Vereadores para audiência pública. O auditório ficou repleto de pais e alunos que acompanharam os pronunciamentos de autoridades e pessoas ligadas ao debate.
Além da diretora do educandário, Francielle Ramos da Rosa, a secretária municipal de educação, Rosane Didone, o presidente do Poder Legislativo, Bladimir Pereira dos Santos e o prefeito Gustavo Terra formaram a mesa de debates. Alguns vereadores também acompanharam o ato: Benhur Terra, Jocelene Aquino e Carina Valau. Os secretários Ezequiel Cella e Giovani Dalmás compareceram, além de políticos que estiveram presentes como Marcelo Plautz e Claudiomiro Cordeiro. Integrantes do governo estadual froam convidados, mas não se fizeram presentes.
Foto: JM Digital - Audiência Pública/ Câmara de Vereadores de Tupanciretã.
A diretora do Polivalente – como a escola é chamada – apresentou um ‘slide’ na abertura do evento, revelando informações sobre a escola. No conteúdo, ela criou uma linha do tempo com as mudanças ocorridas no educandário desde à sua fundação em 1977.
Integrantes da Escola e a representação dos pais dos alunos também se manifestaram. Quando foram aplaudidas efusivamente pela plateia, na maioria crianças acompanhada de seus responsáveis.
Logo o prefeito Gustavo Terra comentou sobre o motivo de o município ter se habilitado para incorporar à escola à rede municipal de ensino. Ele citou como foi a conversa com o Estado e explicou que o governo estadual ofereceu três educandários ao município, sendo as extintas escolas Hermínio Beck e Tupanciretã, e por fim o colégio Antônio Silveira, ambas estaduais. Terra explicou que garantirá empregos, caso a municipalização se confirme e a manutenção da escola, e enalteceu o sistema público de ensino municipal. O prefeito também revelou que já havia conversado com a direção e professores sobre o assunto.
Ao final do ato, Francielle Ramos da Rosa, reforçou que a comunidade escolar não aceita a municipalização. E solicitou apoio do prefeito para resolver o impasse. Ela nega que o ato seja político.
O tema sobre municipalização é discutido na gestão de Eduardo Leite, que ganha respaldo para se adequar à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) da educação nacional de 1996 (Lei 9.394/1996); no ano de 2023, o governo estadual enviou à Assembleia Legislativa projetos sobre educação. Na ocasião Leite revelou: “Chegou o momento de trabalhar na organização da gestão da educação no Estado. Por isso, vem a discussão sobre o Conselho de Educação, vem a escolha dos diretores de escola, vem o Marco Legal da Educação Gaúcha, o processo para a municipalização, um novo ensino, a educação profissional e técnica do Estado”.
TODOS CONTRA A DENGUE