O prefeito de Tupanciretã, Gustavo Terra, assumiu a presidência da Associação dos Municípios da Região Central do Rio Grande do Sul (AMCentro) em 12 de janeiro deste ano. Ele é o terceiro prefeito tupanciretanense presidente, na história, a ocupar o posto mais alto dessa organização. Pouco mais de dois meses após assumir, o prefeito Terra se licenciou do cargo, e isso gerou expectativas em relação a uma possível manifestação sobre sua pré-candidatura à reeleição.
Nesta quarta-feira, dia 17, em entrevista ao JMD, no Gabinete Municipal, o prefeito de Tupanciretã explicou o motivo por trás da decisão de deixar a presidência dentro do prazo estabelecido pela legislação eleitoral. Essa exigência determina que postulantes às eleições de 2024, ocupantes de cargos de chefia, devem se afastar de suas funções para estarem aptos a concorrer.
“Para ocupar cargos de presidência dessas instituições, essas posições são incompatíveis com eventuais candidaturas. Portanto, é necessário que ocorra a desincompatibilização. Quando um prefeito de primeiro mandato assume a presidência de qualquer associação, com a possibilidade de reeleição (regra comum nas associações), é praxe que o prefeito se licencie até que a situação seja definida quanto à sua efetiva candidatura, permitindo assim o retorno ao cargo de presidente,” explicou Gustavo.
Segundo o prefeito Gustavo Terra, essa decisão não está diretamente ligada ao seu futuro político à frente da Prefeitura de Tupanciretã para o pleito de 2024. “Isso não significa que estamos lançando uma pré-candidatura. Também não significa que eu sou pré-candidato. As coisas não estão vinculadas. Nossa pré-candidatura depende de outros fatores: fatores intrínsecos, pessoais e externos, relacionados à comunidade,” concluiu.
Durante o período de afastamento assume a AMCentro o prefeito de Jaguari, Roberto Carlos Turchiello.