A Associação Defensora dos Animais de Tupanciretã (ADAT) passou por mudanças significativas nos últimos dias. Ao fim da gestão de Marina Paiva da Costa, alegou dificuldades, especialmente financeiras, uma nova etapa se inicia. 

Fundada em maio de 2014, a ADAT recebe animais abandonados e realiza resgates. No local, os cães têm um lar temporário, recebem atendimento veterinário, medicamentos e outras ações essenciais para seu bem-estar. 

Amanda Bitencourt assumiu a presidência da ADAT no início do mês, enfrentando desafios e implementando mudanças para garantir a continuidade das atividades. A nova gestão ainda está realizando os levantamentos financeiros, mas estima-se que a dívida atual seja de R$ 26 mil. 

“A gente diz que é a hora da mudança. Esse é o nosso lema. Realmente, assumimos com dívidas. Fizemos, inclusive, um post nas redes sociais da ADAT: o que temos nas redes sociais da ADAT é oficial. Vamos trabalhar para quitar essa dívida e contamos com o apoio da comunidade”, ressalta a presidente.

Uma campanha para arrecadação de materiais para a manutenção da sede foi lançada. Amanda explica que as doações podem ser entregues na ADAT ou por meio de contato pelas redes sociais. O local está situado no Complexo Tupanciretã, funcionando das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30. 

“O que nos salva é que conseguimos um saldo federal do Ministério da Reconstrução. Caso contrário, os animais não teriam ração para comer. É uma boa quantia, e acreditamos que irá durar cerca de 15 dias”, explica Amanda. 

Neste momento, a associação colocou os animais em quarentena para avaliar sua situação. Atualmente, a ADAT cuida de 63 cães adultos e 2 filhotes. Já foram realizados quatro mutirões, e todos os animais passaram por avaliação veterinária, estando vacinados contra pulgas, carrapatos e sarna. O próximo passo será a desmifurgação, programada para este fim de semana. 

“A ADAT conta com duas novas funcionárias, e, nos fins de semana e feriados, estamos fazendo rodízio para atender aos animais. Fizemos uma escala de trabalho para a diretoria: viemos para limpar as baias, alimentar, trocar curativos e organizar! É isso que uma diretoria faz: colocar a mão na massa”, conclui Amanda.

TODOS CONTRA A DENGUE