Em 1801, os índios "venderam" suas terras, consumiram o gado e partiram da região, as instalações da antiga morada servia de abrigo aos viajantes. Em 1843, as terras foram incorporadas a Fazenda Nacional, através de lei.
Então, surge a presença de Alexandre Jacinto da Silva e João Nunes da Silva, que reivindicaram judicialmente a propriedade do local, e lograram êxito.
Logo, a sociedade se desfez e anos mais tarde, por volta de 1857, herdeiros, venderam os lotes da antiga fazenda.
Albino Silveira e Ana Silveira, chegaram a região em 1835, o casal, pais de Antônio José da Silveira, fundador da Vila de Tupanciretã.
Com início de uma das guerras mais sangrentas da América do Sul, a Guerra do Paraguai (1864 -1870), muitos homens da região foram lutar contra as tropas de Francisco Solano López.
http://www.tupancireta.rs.gov.br/pagina/id/62/?historia-do-municipio.html
A crise econômica se agravou por décadas, até que em 1894, Antônio José da Silveira, realizou a medição de sua área e as distribuiu gratuitamente a quem pretendesse trabalhar, edificar e prosperar no local.
Foto/ Arquivo: Luis Afonso Costa.
O povoado, passou a pertencer ao Conselho Municipal de Vila Rica, hoje, Júlio de Castilhos, e tinha em torno de 800 habitantes. Major Antônio José da Silveira, morreu aos 70 anos, na cidade de Cruz Alta, no ano de 1899.
Foto/ Arquivo: Luis Afonso Costa.
A ferrovia, promovia a necessidade da implantação de uma cidade, pois a estação Tupanciretã, já no ano de 1894, sempre foi importante para o crescimento e desenvolvimento da época. E vamos falar ainda mais sobre a Estrada de Ferro.