Tupanciretã

Frigorífico: os anos de glória ficaram para trás

Publicada em 20/12/17 às 22:25h

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(Foto: |Jornal Manchete Tupanciretã Digital)

Tupanciretã cresceu os esforços dos anos anteriores, estavam gerando os resultados, pois o que se planta colhe, não é mesmo?
Início das Charqueadas

Os anos de glória, enchiam a comunidade de orgulho, pois o reconhecimento trouxe importantes avanços, o frigorífico, da extinta Cooperativa Serrana, importante no desenvolvimento do município, as charqueadas cresceram e deram lugar a um dos prédios mais imponentes do seu tempo.

Ganharam asas no Aero Clube Municipal, que recebia um avião frigorífico, somente para levar a produção para o centro e nordeste do país. Muitos eram exportados até para Europa, o frigorífico cresceu tanto que sua história sobrevive até hoje na esperança de todos, o local era tão completo e dinâmico que chegou a empregar 1000 pessoas ao mesmo tempo.

O trem também se condicionou bem nessa fase, na década de 50 por exemplo, a frota de vagões isotérmicos aumentava.
O prédio do frigorífico, está sem uso atualmente, e sempre foi esse abre e fecha desde o final da década de 70, na crise derradeira da Serrana, boa parte de suas áreas de criação de gado, foram destinadas a reforma agrária, e outras estão sob propriedade do Estado.

Enfim, o frigorífico de Tupanciretã era tão imponente e majestoso que ostentava o status de ser o maior do Brasil e um dos maiores da América do Sul, entre as melhores carnes do mundo, a economia era extremamente pecuária, e dela surgia um do nomes mais relevantes da fase coronelística local, o importantíssimo Cel. Marcial Terra, o último coronel, mas falaremos mais sobre ele é um dos poucos nomes locais, que são lembrados e o único que está eternizado em uma estátua em frente ao Dinnos da Vaz Ferreira.