Em meio a tantas notícias negativas que cercam os pequenos, pensamos que a capacidade de fazer o mal à uma criança não tem limites, e pode estar nos gestos mais tenebrosos, ou numa simples humilhação pública.
Tratar os filhos do futuro como animais, já não é mais para este século, conduzir a educação aos berros, como se estivesse apartando o gado está tão ultrapassado que é comprovadamente ineficiente, devido aos traumas que um educador pode causar em uma criança.
Quantos pais, não perdem horas para orientar os filhos, que estudar é o certo, mas da mesma forma que muitos labutam pela educação dos seus, profissionais indelicados fazem o inverso, e transformam todo aquele encanto em desespero.
Nesta Páscoa, data em que as famílias ficam mais unidas, quero lembrar de uma educadora, que lutou bravamente contra a intolerância, ela lutou para proteger, sem pensar em si mesma, fazendo de sua vida uma ponte para que outras crianças pudessem chegar ao futuro.
Em 6 de outubro de 2017, a professora Helen Batista, 43 anos, enfrentou a fúria de um colega, na creche onde trabalhava, na cidade Janaúba - MG. Ela teve 90 % do corpo queimado e após duas paradas cardíacas não resistiu, mas deixou seu exemplo de EDUCADORA.
Segundo relatos da época, a professora, realizava trabalhos voluntários e ministrava cursos de noivado, ela deixou um filho de um ano de idade, mas teve coragem de enfrentar a violência, que naquele dia, se apresentou da forma mais hostil.
Com essa mesma garra que devemos proteger nossas crianças, não podemos prejudicar nosso futuro, e por mais tensa que sejam as batalhas do dia a dia, fazer de uma criança a ponte para superioridade é o mesmo que queimar esperança de um país melhor, e deixar de lado o objetivo de criar cidadãos melhores para o futuro.