Atualizada à 01:22 - 18/06/2019
Diretora do CPERS se reúne com representantes em Tupanciretã
A diretora do CPERS Núcleo 11/ Cruz Alta, Mari Andreia de Oliveira Almeida, esteve reunida com lideranças locais do sindicato, na tarde desta segunda-feira (17), em Tupanciretã. A líder sindical falou sobre as últimas manifestações populares, mas fez questão de salientar a importância de barrar a reforma da Previdência, objetivo da reunião.
“ A reforma trabalhista tira muita proteção do trabalho, coloca os trabalhadores numa situação de mais exploração, e o magistério não está longe disso, porque a reforma tira essa proteção, pois daí vem o trabalho intermitente, a terceirização dos funcionários e professores da escola pública, isso é grave e afeta a qualidade da educação do povo”, disse Mari Andreia.
A sindicalista citou a força e representatividade do sindicato que vem sendo decisivo nas reivindicações da classe até mesmo a nível nacional, sendo o segundo maior sindicato da América Latina, com 80 mil sindicalizados.
“A greve geral unifica todas as categorias contra a reforma da Previdência, é a primeira greve geral deste governo, a gente entende que este erra ao atacar a classe trabalhadora, a aposentadoria, estão desmontando a educação, a saúde pública está correndo muito risco, desmonte brutal”, revelou a diretora.
Mari Andreia criticou o parcelamento de salários que segundo ela beneficia o Banrisul que lucra com esta pratica que não passa de uma decisão política adotada pelo governo Sartori e seguida por Eduardo Leite.
Outro fator apontado é que a maioria dos deputados pertence à base governista, facilitando ações do Executivo Estadual na Assembleia Legislativa, assim como o Parlamento Federal, ambos não estariam do lado da classe trabalhadora, por esses motivos o manifesto precisa vir das ruas.
“Um governo que começou em janeiro passa a ser questionado pela base que o elegeu, então significa que este governo não representa o conjunto, e depois não representa mesmo, pois não recebeu a maioria dos votos, pois o número de não votantes superou o de eleições anteriores”, finalizou.
A categoria também está preocupada com capitalização da Previdência, neste modelo a responsabilidade não ficaria com o patrão e o governo segue recolhendo impostos do trabalhador com a finalidade de investir os recursos no mercado financeiro, desta forma os banqueiros passariam a gerir o dinheiro.