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Tupanciretã

Bombeiros Voluntários de Tupanciretã, primeiro recurso para o enfrentamento de sinistros

O grupo voluntário necessita especialmente de equipamentos adequados e um caminhão novo para combater incêndios

Publicada em 19/05/20 às 23:57h | Jefferson da Silveira da Silva- estudante jornalismo 

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 Bombeiros Voluntários de Tupanciretã, primeiro recurso para o enfrentamento de sinistros
Traje dos voluntários sempre pronto 24 horas. Os voluntários são responsáveis por cuidar de suas vestimentas.  (Foto: |Jornal Manchete Tupanciretã Digital)




Neste ano de 2020 as ocorrências atendidas pela União dos Bombeiros Voluntários de Tupanciretã (UBVT) já superou os atendimentos do ano passado, até o mês de maio já são 22 ocorrências, desde trabalhos de apoio, salvamento e sinistros, como os ocorridos nas duas últimas semanas, que resultaram em cinco óbitos.

Após essa onda trágica, criaram-se na comunidade grupos, linhas de frente, em apoio ao grupo voluntário, que necessita especialmente de equipamentos adequados e um caminhão novo para o enfrentamento de incêndios.

Na noite desta terça, 19, a reportagem do JM Digital conversou com o bombeiro voluntário Luis Afonso Costa, que revelou detalhes sobre a adequação definitiva da categoria, além de trazer detalhes sobre o último atendimento, realizado na madrugada deste sábado, 16.



Bombeiro Voluntário, Luis Afonso Costa.



“Quando se chegou, evidentemente, que já estava o fogo em andamento por um bom tempo, então, a gente tratou que tinha uma casa do lado direito da residência, a gente cuidou daquele lado da casa e depois foi adentrando para dentro de onde tinha uma boa parte do fogo, onde estava queimando para abaixar às chamas. A gente viu que já tinha caído o telhado e passamos a desobstruir portas para continuar combatendo o fogo, para depois adentrar e ver o que tinha acontecido, não teve informação, o que estava acontecendo lá era uma incógnita. Com os companheiros, acessando ponto a ponto da residência nos deparamos com as infelicidades que a gente encontrou”, revelou Costa.

Outra situação que ficou evidenciada pela localização dos corpos trata da forma como as pessoas se depararam com a situação.

“ Dá para constatar que das quatro pessoas, três tentaram sair e não conseguiram e foi uma fatalidade desse acontecimento, depois que passa esse momento para nós que tivemos ali, as duas primeiras noites foram difíceis para descansar um pouco, pois sempre vem no pensamento, mas tu tem que manter o psicológico”, disse.

Desde a criação, a UBVT tem pouco mais de dois anos, a dificuldade para implantação dos bombeiros voluntários não só no município, mas também em diversas cidades de Estado.

“ Até que a gente se prepare melhor, tenha veículos, equipamentos, conforme os dias, a gente vai passando e se preparando, se equipando, conforme o dia a dia, a gente vai se equipando, pois evidentemente estamos a postos 24 horas, pois estamos atentos 24 horas, mas é nas nossas residências, a gente fica preparado,  para qualquer situação. Os Voluntários atendem outras ocorrências, como acidentes, situações causadas por intempéries, mas, as mais trabalhosas são os incêndios, que envolvem vegetação, lavouras e o mais graves são os sinistros em residências“, revelou Luis Afonso.

Foto: Arquivo UBVT



Os bombeiros voluntários já estão em 50 cidades gáuchas, que são agregados a uma corporação dos Bombeiros Voluntários do RS, que tem sua sede da associação na cidade de Nova Petrópolis, os voluntários passam por uma escola de qualificação. Existe um regramento, e a parte legislativa em Tupanciretã já está fundamentada legalmente, ou seja, a UBVT é um órgão oficial.

“Este ano, em março, foi criada uma frente parlamentar na Assembleia Legislativa, essa frente vai fundamentar e regrar as atividades. Essa frente vai ajustar um caminho no Estado, para os Bombeiros Voluntários terem seu trabalho dedicado em várias cidades, muitas vão demorar muito para ter uma corporação militar, então, em muitas cidades se trabalha essa possibilidade de expansão dos voluntários”, explicou Luis Afonso.



Sobre o caminhão usado na União de Tupanciretã foi repassado por bombeiros voluntários da Alemanha, esses abnegados atuam em várias partes, como acontece em Santa Catarina, assim como em diversas cidades do mundo.

“Nós realmente temos a necessidade de um caminhão mais novo. Já temos um local que precisa de reformas, que precisam seguir etapas para ajustar, como guardar os veículos, mantermos um plantão 24 horas e um telefone para contato. É preciso qualificação, todos precisam de seguro de vida, aí vai chegar ao ponto muito importante. Nós temos que ter um plantão, um grupamento preparado. Temos vários passos a seguir", disse.

Foto: UBVT - Arquivo.


Atualmente, o socorro pode demorar até 1 hora dependendo da situação, por isso, a necessidade do avanço de melhorias para os voluntários em Tupanciretã é urgente. 

“Bom, devido às várias necessidades tivemos uma reunião com a diretoria e existem algumas linhas para seguirmos: conquistar um caminhão, material de EPI e ferramentas necessárias, reformas do prédio e após, a preparação do Corpo de Bombeiros Voluntários de Tupanciretã", finalizou.



Atualmente, a Associação é composta por 47 sócios fundadores, 15 membros da diretoria e seis voluntários que atuam na linha de frente, um caminhão e um tanque com capacidade para 10 mil litros de água, além de alguns equipamentos e trajes que foram doados pelo Fórum de Tupanciretã. Para falar com os voluntários em uma situação emergencial contate o número 190 ou 55 3272 7500.



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