Após a confirmação de bandeira vermelha para Região Covid-19 Cruz Alta, nesta sexta-feira (10) através do modelo de distanciamento controlado do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, o município de Tupanciretã, assim como os demais que contemplam a R-12 caíram para a bandeira vermelha, uma forma mais rígida que limita as atividades no comércio local, principalmente os considerados não essenciais.
Nesta atualização, 85 % do território Gaúcho residem nas áreas limitadas na bandeira vermelha.
Conforme o secretário da Saúde, Ezequiel Cella, o município preenche os requisitos para recorrer da decisão, porém, ainda depende de outros fatores, como a situação do Hospital São Vicente de Paulo de Cruz Alta (HSVPCA).
“Tupanciretã tem bons números, os casos estão controlados, temos recursos, porém, dependemos da região, principalmente de remédios. Mas estamos trabalhando para suprir a demanda”, revelou o secretário.
O
prefeito Carlos Augusto Brum de Sousa (Progressistas) está trabalhando para
encaminhar recurso ao Governo do Estado
do Rio Grande de Sul e também atendeu a reportagem do JM Digital.
“Estou entrando em contato com o COMAJA, para mover um recurso via associação, mas não temos nada definido no momento. Vamos recorrer”, disse o chefe do Executivo Municipal.
Caso Tupanciretã não consiga reverter a
decisão, um novo Decreto Municipal passa a valer a partir da próxima terça-feira,
limitando e normatizando os serviços na cidade.
Cruz Alta
A reportagem do JM Digital conversou com a assessoria de imprensa do HSVPCA para buscar mais informações sobre o quadro atual. A informação inicial é que dos dez leitos Covid-19, oito estão em funcionamento e três ocupados. A UTI regular está com lotação máxima, pois outros atendimentos seguem acontecendo, mas o maior problema ainda são os medicamentos, que estão em falta na grande maioria dos municípios do Estado.
O hospital, que é referência na região para tratamento da Covid -19 tomou medidas para manter os atendimentos da regional e principalmente quem está internado, mas a falta ou baixa de medicamentos é a maior dificuldade no momento.