A circulação de novas variantes do coronavírus, mais resistentes às vacinas atualmente utilizadas, motivou estudos sobre a aplicação de uma terceira dose de imunizante, com o objetivo de ampliar a eficácia do esquema vacinal, diminuindo as chances dos vacinados contraírem covid-19 na forma mais grave.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde recomenda a aplicação de uma terceira dose em dois grupos prioritários: idosos acima de 70 anos, e imunossuprimidos (pessoas que realizam tratamento para câncer ou portadores de doenças autoimunes). Todos os cidadãos que se encontram nesses grupos deverão tomar a dose de reforço, independente da vacina recebida nas duas primeiras doses.
Entretanto, o intervalo entre a segunda e a terceira dose é diferente para cada um dos grupos:
Para a aplicação da terceira dose, o imunizante preferencial será a vacina Pfizer. Na falta desta, serão utilizadas as vacinas Oxford ou Janssen.
TERCEIRA DOSE NO BRASIL
Segundo a CNN, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Maranhão, Minas Gerais, Roraima e Santa Catarina já anunciaram o início da campanha de terceira dose para o mês de setembro. Sendo que o Mato Grosso do Sul já iniciou a aplicação da dose de reforço em três grupos: idosos de 60 anos ou mais, residentes de lares de longa permanência; idosos acima dos 80 anos; e pessoas com alto grau de imunossupressão.
O Rio Grande do Sul ainda não apresentou plano de aplicação da terceira dose. Em Tupanciretã, também não há data prevista para o início da imunização de reforço.
TERCEIRA DOSE NO MUNDO
A lista de nações que já aplicam terceira dose da vacina contra inclui Israel (para maiores de 50 anos), Hungria (população em geral), Chile, Uruguai, Rússia e Emirados Árabes Unidos. Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e França pretendem lançar em breve seu plano de vacinação de terceira dose.