Tenho um filho graduado, com experiência na arte de escrever, é meu maior crítico, vez por outra me chama atenção quanto a dissertar sobre um único tema. Hoje novamente vou contrariá-lo, porque não deixarei de referendar a realização da nossa 63º ExpoTupã, a meu ver, acima das expectativas, estive por lá e senti nas pessoas alegria e prazer pela participação. Independente do lugar de atuação de cada uma, feiras são sempre grandes "Portais" para as relações interpessoais e futuros resultados do hoje discutido, estudado, acordado, além de relacionarem diversos eventos, entre eles o cultural e todos que formam o agronegócio. Que alguns senões, tipo abertura oficial, muito conversada por alguns e nada dito por outros que merecem vez e voz, não desestimule aos que lutam e se associam todos os anos para grandeza deste grande momento municipal.
Se tivesse minha mãe ainda viva com certeza tentaria levá-la a um passeio na feira, sei que inúmeras mães brilharam no parque, este é o destino das mulheres, onde quer que elas estejam, são estrelas, poesias, harmonia, luz e compreensão.
Nestes dias de alarmante violência que vivemos, colocam as pessoas sempre em alerta inclusive nas escolas, levando mães transformarem-se em leoas defendendo seus filhotes.
Parabéns a condecoração para a policial militar que defendeu seu filho e demais coleguinhas na frente de um educandário em São Paulo, com coragem e autoridade fez imperar o respeito e a lei, não dando chance a bandido vagabundo.
Bem oposto a alguns noticiários na mídia televisiva, que deixou bem claro que ainda hoje depois de 130 anos da Lei Áurea que libertou os escravos, é possível presenciarmos dentro de Universidades, terríveis manifestações de racismo. Os números estatísticos sobre a descriminação ao povo negro retratam a realidade da submissão e desigualdade, que a "sociedade" através dos não preconceituosos não permitam que o racismo deixe uma massa grande de pessoas para traz. Não é nada humano e cristão o separatismo e a humilhação pela cor da pele.
Mas isto é um fato antigo, corriqueiro, conhecido e me parece sem força de mudança até que corações permaneçam duros e cheios de ódios. Fato novo é o que se levanta na questão dos Governos Militares, depois de meio século, querem aberturas de arquivos, afim, de se buscar mortes desta época.
E assim, desta maneira se buscar justiça e muitas indenizações financeiras. Muito interessante, que esta discussão vem à tona em época eleitoral, não seria isto, mais uma artimanha política visando ofuscar candidatos e emparelhar o jogo eleitoral presidencial.
Tudo é possível, o poder fascina, quem não tem quer e para não perder, a alguns, vale brigar e qualquer coisa. É claro que com isto se perde um pouco da leveza da vida, que pode ser encontrada no inusitado, no inesperado, no incompreensível, como acreditar em vida fora da terra que tantos propagam, ou no cientificamente comprovado de que cachorros têm alma e vida inteligente.
Na próxima Expofeira, quero estar itinerante com a AMEART tocando uma bela canção no meu trombone que fale de amor, torcendo para que os novos eleitos cumpram suas promessas e façam boas gestões, estarei de pé aplaudindo todo aquele que tem a capacidade de se melhorar e melhorar o mundo a sua volta. Se continuar escrevendo no Jornal Manchete Digital, que nunca mais me falte uma pauta, um tema, um título.
Grande abraço
